O MITO(super resumido):
Na mitologia grega Perséfone é filha de Deméter e Zeus.
Perséfone, no início Coré, jovem inocente que vivia sem grandes responsabilidades e sempre protegidapelo amor de sua mãe. Até que sua beleza exótica chamou a atenção de Hades, o Senhor do Submundo.
Em um dia, com a permissão de seu irmão Zeus, Hades sai com sua carruagem por uma abertura na terra e surpreende Perséfone, até então Coré, colhendo flores com ninfas. Ele pega a jovem contra sua vontade e a leva ao seu Reino.
Deméter desolada procura sua filha em todos os lugares possíveis e nada encontra, desesperada procura por Hécate, que sugere irem até o Deus Sol, aquele que tudo vê e perguntar por Perséfone. Com a ameaça de ser coberto pela Lua eternamente e perder suas chances de brilhar, o Deus Sol informa que Coré está no Reino dos Mortos, raptada por Hades e com a permissão de Zeus.
Deméter furiosa com a atitude de Zeus se recusa a continuar com suas funções de mantenedora da fertilidade e da vida na Terra e foge do Olímpio. Quando os animais e plantas começam a morrer, Zeus decide que a jovem deve retornar a mãe.
Mas Perséfone por livre vontade aceitou de Hades uma romã e a consumiu. As regras do Reino de Hades são claras, se consumiu algo de lá, lá deve ficar. Para promover um acordo Zeus oferece a solução de Perséfone passar meio ano com a mãe e o restante com então seu esposo, Hades. Apesar de um começo conturbado a relação de Hades e Perséfone é de amor e respeito poucas vezes abalados.
Com a certeza de que lá viveria e com a responsabilidade de assumir um Reinado, com todas as mudanças que isso implicava em sua personalidade, a jovem inocente Coré se torna a Poderosa Rainha Perséfone, perde sua inocência e descobre seus poderes como Senhora dos Mortos.
Perséfone rege a intuição, a descoberta do poder interior, os dons psíquicos e o reino do inconsciente.
Em seu aspecto luz(Coré) é conhecida com a Deusa da Sementes.
A MULHER PERSÉFONE:
Como vimos, Perséfone tinha dois aspectos: o de jovem e o de Rainha do Inferno. De jovem despreocupada, ela se torna a deusa madura, que acaba se tornando Rainha absoluta do Mundo Avernal, governando os espíritos mortos ao lado de seu marido, Hades, Sombrio Senhor da Morte.
Essa dualidade também está presente como dois padrões arquetípicos. Todas nós mulheres podemos ser influenciadas por um dos dois aspectos, podendo crescer um para o outro, ou podemos ser igualmente jovens e rainhas presentes em nossa psique.Hoje em dia, cada vez mais Perséfones latentes têm buscado a literatura esotérica, as formas alternativas de cura e o que se chama de ensinamentos da Nova Era. Portanto, é oportuno penetrarmos cada vez mais na história velada de Perséfone, rainha do além-túmulo.
O mito tem muito a dizer para as mulheres da atualidade que se esforçam para compreender toda a espécie de intrigantes experiências psíquicas na natureza ou que, de uma forma ou de outra, são atraídas a trabalhar com a morte ou sofreram grandes tragédias pessoais em suas vidas.
Compreender o significado da descida de Perséfone e sua ligação espiritual é particularmente urgente. Milhares de mulheres (e muitos homens também) estão atualmente descobrindo um talento mediúnico. Além disso,, ninguém pode deixar de perceber a febre de entusiasmo pela metafísica, pelo tarô, pela astrologia, pelas curas espirituais e pela meditação, tudo isso, vagamente agrupado sob o estandarte genérico da Nova Era.
Joseph Campbell, que já foi inigualável autoridade em mito e religião, sugeriu que o despontar generalizado da consciência de Perséfone seria parte de um “crepúsculo dos deuses”.
Entretanto, devemos ter consciência, que viver boa parte da vida “entre os mortos”, pode exercer pressão sobre qualquer pessoa de temperamento mediúnico, especialmente quando estas experiências forem erroneamente interpretadas ou temidas, como costuma ser o caso.
O mundo avernal é essencialmente um mundo de espíritos e como tal, carece de ardor, afeição e se dissocia do que chamamos de realidade. A maneira de um médium lidar com este domínio de existência e com suas ameaças de dissociação psíquica, constitui, portanto, um desafio sem igual.
O segredo está em abraçarmos o lado escuro com o lado luminoso desta deusa dentro de nós. Como já disse o velho alquimista Morienus:” O portal da paz é sobremaneira estreito,e ninguém poderá atravessa-lo senão pela agonia de sua própria alma.”
Fonte: O Templo de Perséfone – Patricia Fox - http://femininoessencial.ning.com/group/templodepersefone.
MAGICAMENTE FALANDO:
Perséfone é a donzela do Renascimento e da Regeneração identificada com a Lua, a Primavera, as Serpentes e o Mundo Subterrâneo.
Essa dualidade luz e sombras é um dos maiores aspectos de Perséfone e é este equilibrio que peço quando trabalho com ela.A Deusa rege os dons psíquicos, a intuição e a transformação interior.
Ela e Deméter, a Deusa Mãe, representam os ciclos das estações, o retorno de Perséfone é a chegada da Primavera e seu retorno ao Reino Dos Mortos representa o outono e o inverno.
Chame por Perséfone para descobrir seu poder interior, aquele que dá forças a suas palavras, encantos e intentos.
Sugiro montar um altar com algumas de suas represntações:
Velas Negras;
Romã;
Flores Brancas;
Incenso de Sândalo ou outro que desperte a introspecção.
Acione seu altar em uma noite de lua cheia ou negra, mentalize seu círculo de proteção e chame por Persefóne, converse com a Deusa e veja o que ela lhe aponta como caminho para fortalecer seus dons.
Estes elementos representam o lado Rainha de Persefone e não o lado juvenil representado por Coré, para ela acenda velas brancas, use flores e objetos que lembrem a primavera.
Fortaleça sua intuição e sua consciência de forças com Persefone e boa viagem ao Reino de Hades.
P.S: Não esqueça da moeda para Caronte.
Convido também a conhecerem mais profundamente sobre Perséfone e as Deusas Negras no workshop de quatro encontros que organizarei no Espaço Viver Alternativo.
Muito bom Mesmo seu site....Meus Parabens!
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